(Hoje em Dia)
Terminou no fim da tarde desta segunda-feira (16) reunião entre o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Inicialmente, será apresentada uma escala que prevê o funcionamento de 100% do metrô nos horários de pico, entre as 5h30 e as 8h30 e posteriormente entre as 16h30 e as 19h30, ficando fechado no restante do dia. No sábado, os trens irão rodar apenas pela manhã entre 8h e 12h, ficando completamente fechado no domingo e feriados.
Contudo, uma assembleia dos trabalhadores que está sendo realizada neste momento pode cancelar a escala, levando a questão para a Justiça.
Negociação
No encontro, a CBTU apresentou uma proposta de reajuste de 9,28% que precisa ser decidida junto ao TST, já que trata-se de uma empresa federal e que não pode decidir sozinha sobre o reajuste, precisando entrar em acordo com a categoria. Caso essa proposta seja aceita, os trens voltam a circular normalmente.
Os metroviários pedem aumento real de 10% e cobertura da inflação, que fechou 2015 com 10,7%. O salário-base dos metroviários atualmente é de R$1.383,84.
Segundo o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), com a mobilização, 240 mil passageiros devem ser afetados e cerca de 275 viagens/dia deixarão de ser realizadas.
A CBTU pediu reforço à BHTrans no fornecimento de linhas de ônibus próximos às estações.
Multa
O Tribunal Regional do Trabalho determinou uma escala mínima para a greve. Os trens devem rodar nos horários de pico, das 05h30 às 10h e de 16h às 20h. Nos outros horários e nos fins de semana, os metroviários devem manter 50% dos trens circulando. A multa pelo descumprimento é de R$100 mil.
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