Milhares de pessoas participam da 17ª Parada do orgulho LGBT de BH

Elemara Duarte - Hoje em Dia
10/08/2014 às 15:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:44
 (Ana Paula Lima/Hoje em Dia)

(Ana Paula Lima/Hoje em Dia)

Mais de dez mil pessoas são esperadas neste domingo (10) na 17ª Parada do Orgulho LGBT de BH. A concentração começou às 11h na Praça da Estação. A sala de operações do 1º Batalhão da PM, responsável pela região, informou que o movimento é tranquilo no local no momento.    Às 16h, o grupo segue em cortejo com música pelas ruas do Centro de BH. Entrando no clima de pré-eleição, o tema da parada neste ano foi escolhido por votação: "Vote contra a violência. Eleja quem te representa!" A parada belo-horizontina, uma das antigas do Brasil, reúne lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais e simpatizantes, integrantes do movimento definido pela sigla "LGBT".   Da Praça da Estação, os participantes da Parada seguem para a rua dos Caetés, rua da Bahia, av. Afonso Pena, rua Professor Moraes e termina na av. Getúlio Vargas. Várias linhas de ônibus que passam no trajeto terão o itinerário modificado durante o evento, conforme orienta a BHTrans no link: http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico/Temas/Noticias/operacao-evento-070814   "Neste ano, que vamos às urnas devemos escolher candidatos que estejam do nosso lado e a serviço da garantia dos direitos humanos. (...) Precisamos votar em candidatos realmente comprometidos com o combate à homofobia e com a nossa luta por direitos afim de nos colocar em igualdade de direitos a todos os outros cidadãos brasileiros", conclama o site do Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos), um dos organizadores do evento.   Um dos motivadores para a escolha do tema é a polêmica em torno da proposta da "Cura Gay" proposta em Brasília no ano passado. "Resistimos às mais diferentes investidas conservadoras dos parlamentares homofóbicos e conseguimos retirar este projeto de votação. Uma luta vitoriosa de alguns parlamentares aliados, de militantes LGBT e de milhares que protestaram, seja nas ruas, seja nas redes sociais", continuou o texto no site da instituição.

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