Milhares de servidores da saúde param as atividades em Minas

Milson Veloso - Do Portal HD
08/08/2012 às 09:27.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:17
 (EUGENIO MORAES)

(EUGENIO MORAES)

Os pacientes que precisam de medicamentos especiais e dependem da rede estadual de saúde em Minas Gerais estão sem atencimento nesta quarta-feira (8).

Os servidores decidiram parar novamente as atividades e ameaçam fazer outra greve. De acordo com o coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), Renato Barros, cerca de 4 mil trabalhadores cruzaram os braços.

"A gente vinha fazendo paralisações pontuais desde o fim da greve e, na assembleia de hoje, a categoria vai definir o rumo do movimento", informa o representante do sindicato.

Porém, a informação é contestada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), segundo a qual a adesão é mínima e não há comprometimento dos serviços em nenhuma unidade. A SES também informou que não foram registradas reclamações sobre o atendimento até o momento.

A reunião acontece às 14 horas desta quarta no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com representantes de Belo Horizonte e interior do Estado. Também devem participar do encontro servidores da Escola de Saúde Pública.

Ainda de acordo com o Sind-Saúde, pelo menos 28 gerências regionais sofreram alterações no atendimento. "A expectativa é que haja a sensibilização por parte do Governo, para que não seja preciso recomeçar a greve", explica Renato.

A categoria, que ficou parada por 29 dias, há menos de um mês, reivindica o cumprimento das propostas de reajuste salarial oferecido pelo Governo .
 
Na época, os trabalhadores conseguiram o pagamento do abono de urgência e emergência a todos os profissionais da saúde, além de um reajuste de 50% no valor do mesmo a partir de agosto deste ano.

Conforme o representante, o benefício não foi estendido para os trabalhadores da Secretaria Estadual e da Escola de Saúde Pública. Também haveria aumento no valor da Gratificação Complementar (GC) concedida a auxiliares de apoio, técnicos operacionais, profissionais de enfermagem e analistas de gestão e assistência à saúde da Fhemig.

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