Minas registra 1.590 casos suspeitos de chikungunya neste ano

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
13/03/2018 às 20:36.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:51
Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Minas Gerais já tem 1.590 casos suspeitos de chikungunya este ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Em janeiro, a secretaria registrou 914 casos da febre, no mês seguinte, 608 e, em março, até o domingo (11), 68. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue.

Os casos estão concentrados na região do Vale do Aço: Coronel Fabriciano, com 320 registros, e Timóteo, com 101 casos. Até agora não houve registros de mortes. Porém, em 2017, 13 pessoas foram vítimas da doença.

Chikungunya

A febre chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Segundo a SES a infecção pelo vírus chinkungunya provoca febre alta, dor de cabeça, dores nas articulações e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias, podendo variar de 1 a 12 dias. Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus.

A doença pode se manifestar de forma aguda, subaguda e crônica. Em sua fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca, com febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia. Os sintomas costumam persistir até 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante. 

A prevenção é o combate a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, os mesmos transmissores da dengue.  

Cuidados

Segundo a SES é fundamental a participação ativa da população em manter os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos. É recomendado não deixar a água parada, principalmente a limpa, em qualquer tipo recipiente.

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