Minas tem 47 mortes suspeitas de febre amarela

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
16/01/2017 às 18:52.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:26

Subiu para 47 o número de mortes suspeitas de febre amarela em Minas. Em informe divulgado na tarde desta segunda-feira (16), a Secretaria de Estado de Saúde informou ainda que a quantidade de notificações de casos suspeitos da doença também aumentou para 152. Até então, o número de registros em todo Estado era de 133 casos, sendo 38 óbitos em investigação.

Das 47 mortes suspeitas, 22 já são considerados como prováveis para febre amarela. Isso significa que, apesar de exame laboratorial reagente para a febre amarela, a confirmação final do caso demanda também investigação epidemiológica, históricos de vacinação e deslocamentos desses pacientes.

Essas mortes consideradas já como prováveis para a doença ocorreram nos municípios de Ladainha (8), Piedade de Caratinga (4), Ipanema (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (1), Ubaporanga (1), São Sebastião do Maranhão (1), Itambacuri (1), Poté (1) e Setubinha (1).

O município de Ladainha, que fica na região de Teófilo Otoni, é o que registra a pior situação até o momento. Na cidade, que tem menos de 18 mil habitantes, já são contabilizadas 36 notificações. Caratinga, na região de Coronel Fabriciano, vem em seguida com 23 casos suspeitos.

Vacinação

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) reforçou nesta segunda (16) as recomendações de vacinação para conter o surto de Febre Amarela nas imediações de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Nestas regiões, as doses devem ser administradas, preferencialmente, a pessoas que vivem em áreas rurais dos municípios com casos suspeitos e a pessoas que nunca se imunizaram contra a doença.

Para quem tem mais de 5 anos e já tomou a primeira dose, não é preciso esperar 10 anos para tomar o reforço, que deve ser aplicado imediatamente. Idosos que nunca se vacinaram e também residem em área de risco (zona rural) com casos prováveis de febre amarela devem receber uma dose como precaução e serem devidamente acompanhados. Em gestantes a vacinação deverá ser analisada caso a caso através de avaliação médica. Elas devem ser devidamente acompanhadas em relação aos eventos adversos durante todo o pré-natal e nascimento do bebê

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