MPF entra com ação para garantir medicamentos para doença de Crohn e retocolite ulcerativa em Minas

Liziane Lopes*
llopes@hojeemdia.com.br
20/07/2018 às 15:03.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:31
 (Pixabay)

(Pixabay)

A falta de remédios para o tratamento da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa em Minas Gerais é denunciada pelo Ministério Público Federal. Nesta sexta-feira (21), o MPF ajuizou ação civil pública com pedido de liminar, para que a União e o Estado de Minas Gerais disponibilizem imediata e continuamente os medicamentos, mantendo estoque de reserva planejado para evitar novas interrupções no fornecimento.

De acordo com uma representação recebida pelo MPF, a falta dos medicamentos acarreta piora no quadro dos pacientes que necessitam dos medicamentos e, consequentemente, internações e procedimentos cirúrgicos que poderiam ser evitados. A representação destaca ainda que os gastos públicos com o agravamento do estado de saúde dos pacientes apresenta custo muito mais elevado que o regular fornecimento da medicação adequada ao tratamento.

A doença de Crohn é uma doença sem causa conhecida que gera inflamação e formação de cicatrizes no intestino, causando principalmente espasmos e fortes dores abdominais. Já a retocolite ulcerativa é uma inflamação que pode acarretar dores, diarreia e perda de peso, entre outros sintomas. Ambas as doenças não têm cura e necessitam de tratamento contínuo com medicação adequada.

 A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que, "até a presente data, não foi notificada sobre a referida ação". 

A reportagem do Hoje em Dia entrou com contato com Ministério da Saúde e aguarda retorno.

* Fonte: MPF-MG

  

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por