A polícia civil indiciou na sexta-feira (15) a mulher de 38 anos que matou uma grávida de 18 para roubar o filho que ela esperava em Uberlândia no Triângulo Mineiro. A vítima foi morta asfixiada e teve a barriga cortada com um estilete na casa da acusada de ter cometido o crime.
Segundo informações da Polícia Civil, pesam sobre a mulher as acusações de homicídio, ocultação de cadáver e subtração de incapaz. O inquérito agora será analisado na Justiça. A própria acusada teria confessado à polícia militar ter cometido o crime como tentativa de retomar o relacionamento com um ex-namorado.
Presa em um presídio em Uberlândia, ela foi denunciada pelo próprio filho. Sem saber de nada, o jovem teria chegado em casa e visto marcas de sangue em um colchão nos fundos da residência, que estava sendo usado para enrolar o corpo da gestante. Ao perceber isso, ele acionou a polícia. A perícia esteve no local e constatou o crime.
Ao mesmo tempo, em outro ponto da cidade, a indiciada acionava a emergência do hospital da cidade alegando ter dado a luz a uma criança no meio da rua. O bebê foi levado para a emergência, com uma parada cardiorrespiratória, onde foi reanimada. Mas quando a mãe foi atendida pela equipe médica, ficou constatado que era impossível que ela tivesse acabado de dar a luz. Desconfiados da versão apresentada por ela, os médicos acionaram a polícia, para quem ela acabou confessando o crime.