Número de mortes suspeitas de febre amarela chega a 53 em Minas

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
17/01/2017 às 18:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:27

Subiu para 53 o número de mortes suspeitas de febre amarela em Minas. Em informe divulgado na tarde desta terça-feira (17), a Secretaria de Estado de Saúde informou ainda que a quantidade de notificações da doença também aumentou e agora são 184 casos suspeitos. Até então, o número de registros em todo Estado era de 152 casos, sendo 47 óbitos em investigação.

Das 53 mortes suspeitas, 22 já são considerados como prováveis para febre amarela. Isso significa que, apesar de exame laboratorial reagente para a febre amarela, a confirmação final do caso demanda também investigação epidemiológica, históricos de vacinação e deslocamentos desses pacientes.

Essas mortes consideradas já como prováveis para a doença ocorreram nos municípios de Ladainha (8), Piedade de Caratinga (4), Ipanema (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (1), Ubaporanga (1), São Sebastião do Maranhão (1), Itambacuri (1), Poté (1) e Setubinha (1).

O município de Ladainha, que fica na região de Teófilo Otoni, é o que registra a pior situação até o momento. Na cidade, que tem menos de 18 mil habitantes, já são contabilizadas 38 notificações. Caratinga, na região de Coronel Fabriciano, vem em seguida com 24 casos suspeitos.

Vacinação

Até a última segunda-feira (16), Minas Gerais recebeu, do Ministério da Saúde, 957 mil doses da vacina contra a febre amarela. Nesta terça-feira (17), outras 450 mil doses chegariam ao Estado. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, ainda foram solicitadas ao Ministério da Saúde o envio de mais 2 milhões de doses.

Desse novo montante, a previsão é que 550 mil doses cheguem ao estado até a próxima sexta-feira (20). Assim que recebidas pela SES-MG, as doses serão encaminhadas às regionais de saúde, de forma gradativa, conforme capacidade de armazenamento dos municípios.

A prioridade no momento é conter o surto nas imediações de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Nestas regiões, as doses devem ser administradas, preferencialmente, a pessoas que vivem em áreas rurais dos municípios com casos suspeitos e a pessoas que nunca se imunizaram contra a doença.

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