Centro de referência para usuários de álcool e drogas começa a atender em novo endereço em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
06/12/2017 às 11:53.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:05
 (Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG/Divulgação)

(Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG/Divulgação)

O Centro de Referência em Álcool e Drogas (Cread) está funcionando em novo endereço: rua Espírito Santo, 495, 6º andar, no Centro de Belo Horizonte. Coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o espaço oferece ajuda a quem luta contra o vício e orientação de psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros para dependentes e seus familiares.

O trabalho no Cread é realizado com a ideia de acolhimento, troca de experiências e da mútua ajuda. Cada cidadão tem atendimento individual e personalizado, e recebe orientações não só de questões relacionadas à dependência química, como também de ações que buscam o bem-estar físico e emocional, além da reinserção social. O cidadão é convidado a participar de grupos de mútua ajuda e pode até mesmo conseguir a indicação para uma internação a partir deste contato.

Parcerias

Atualmente 48 instituições conveniadas com a Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas (Supod), da Sesp, disponibilizam cerca de 5.100 vagas/atendimento/mês nas modalidades abrigamento temporário, prevenção ao uso e abuso de drogas e reinserção social e produtiva.

Esses números representam um aumento de cerca de 130% de convênios, com um aumento de 23 para quase 50 parcerias que foram firmadas por meio de um edital. A novidade do chamamento público que foi realizado esse ano é que o documento foi aberto não somente às comunidades terapêuticas voltadas para internação, acolhimento e reinserção de pessoas com problemas com álcool e drogas, mas também para projetos que trabalhem com a prevenção, reinserção social, geração de trabalho e renda, profissionalização e qualificação.

A partir da análise dos dados coletados de 2004 a 2016, é possível dizer que o perfil dos atendidos é predominantemente do sexo masculino, adultos, solteiros, com baixa escolaridade, desempregados e/ou em trabalho informal e de baixa renda familiar. Além disso, a maioria iniciou o consumo de droga na adolescência, pelo tabaco ou álcool e possui algum familiar usuário ou dependente.

Fonte: Sesp

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