Operação contra pedofilia prende 22 pessoas em Minas

Mariana Durães
mduraes@hojeemdia.com.br
17/05/2018 às 12:22.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:53
 (Mariana Durães)

(Mariana Durães)

Vinte e duas pessoas foram presas em flagrante durante a operação “Luz da Infância 2”, realizada em 32 municípios mineiros. Foram cumpridos 68 mandados de busca e apreensão. A força-tarefa, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP), é nacional e ocorreu em 24 estados, além do Distrito Federal. O principal alvo do país, um advogado de 26 anos, foi detido em Uberlândia com 750 mil arquivos baixados. 

Em Belo Horizonte foram 9 detidos, incluindo um reincidente. Outras 13 pessoas foram presas em cidades do interior do Estado. O homem de 33 anos, flagrado no bairro Boa Vista, na região Leste da capital, já cumpria, em regime aberto, pena de quatro anos por armazenamento de conteúdo de pornografia infantil.

De acordo com o delegado Matheus Cobucci, todas as pessoas abordadas tinham material suficiente para serem presos. Cada um dos alvos tinham pelo menos 100 arquivos de imagem e vídeo. "O perfil é variado. Tem reicidentes, funcionários públicos, homens com curso superior, e pais de família com filhos pequenos", afirma. 

O delegado explicou ainda que o armazenamento de imagens tem a possibilidade de pagamento de fiança. No entanto, caso as investigações mostrem os suspeitos em fotos e vídeos, ou sugiram que foram produzidos por eles, podem voltar a ser presos. 

A primeira fase dessa operação aconteceu no ano passado, quando 112 pessoas foram presas em todo o Brasil.


Veja vídeo da ação policial:



​"Luz na Infância 2"

Esse é o nome de uma das maiores operações do Brasil de combate à pedofilia, segundo a Polícia Civil, envolvendo aproximadamente 2,6 mil policiais, que cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão.

A força-tarefa busca arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Ao todo, participam 24 estados, além do Distrito Federal.

Segundo o ministério, os suspeitos já estão sendo presos em flagrante e foram identificados por meio de material obtido em ambientes virtuais. De acordo com os investigadores, esse material representa “indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva”.

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