Operação investiga irregularidades em contratos públicos de coleta de lixo em Minas e São Paulo

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
09/11/2017 às 20:54.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:37
Lixo domiciliar vai ser recolhido até mesmo nas vias onde ocorrerão desfiles de blocos (Divulgação / SLU)

Lixo domiciliar vai ser recolhido até mesmo nas vias onde ocorrerão desfiles de blocos (Divulgação / SLU)

Os Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e de São Paulo (MPSP) deflagraram, nesta quinta (9), a operação Purgamentum que investigou irregularidades em serviços de coleta urbana nas cidades de Passos, em Minas, e São Paulo, Sumaré, Paulínia, Casa Branca, Campinas, Ribeirão Preto, Batatais e Barretos, no estado paulista. 

A ação contou com apoio da Polícia Civil de Minas e da Polícia Militar de São Paulo. Foram cumpridos 15 mandados de prisão, 44 mandados de busca e apreensão e 11, de conduções coercitivas, em cidades dos dois estados. 

Os alvos foram pessoas, empresas e prefeituras onde foram detectadas suspeitas de irregularidades em serviços de coleta urbana. Entre os presos estão um ex-prefeito, um ex-secretário de Obras, um ex-diretor de Limpeza Urbana e três funcionários do município de Passos, além de funcionários da empresa investigada.

Foram apreendidos cerca de R$ 310 mil em dinheiro, documentos de licitações e contratos públicos em prefeituras e empresas, além de computadores e equipamentos de mídia. Houve ainda o bloqueio de bens de pessoas e empresas envolvidas no valor de R$ 11.637.329,68.

A ação foi feita em parceria com a 7ª Promotoria de Justiça de Passo-MG, o Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público (Gepp), o Centro de Apoio Operacional de Patrimônio Público, a Assessoria de Crime de Prefeitos da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, o Ministério Público de Contas de São Paulo e o Gaeco do Ministério Público de São Paulo.

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