Pai e filho são presos furtando cabos em postes no bairro Bonfim

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
19/04/2018 às 15:21.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:26
 (Divulgação/Polícia Militar)

(Divulgação/Polícia Militar)

Dois suspeitos de furtar cabos de telefonia e internet dos postes na capital mineira foram presos nesta quinta-feira (19), no bairro Bonfim, região Noroeste de Belo Horizonte. Pai e filho foram encaminhados para a Central de Recepção de Flagrantes (CEFLAG), na mesma região. De acordo com o policial militar que efetuou a prisão, os dois homens têm passagem pela polícia. Um deles por furto e o outro por tráfico de drogas.

Além dos furtos de fios de cobre da rede elétrica e, principalmente, dos semáforos, o que provoca transtornos no trânsito, os criminosos agora visam os cabos de telefonia e internet. Desta vez a vítima foi a operadora Vivo. Procurada, a empresa, através da sua assessoria, disse que devido ao furto de cabos e fibra óptica os clientes da região podem enfrentar dificuldades ao utilizar os serviços fixos de voz e internet. A empresa enviou uma equipe técnica ao local para a normalização dos serviços.

De acordo com a operadora os roubos acontecem com maior frequência de madrugada e envolvem artifícios como o uso de carros com adesivos falsos, escadas e até sinalização do local. O furto de cabos causa prejuízos principalmente para consumidores, que sofrem com a interrupção do serviço. Ao identificar uma situação suspeita, a população pode denunciar a ação, com total sigilo, no canal 0800 14 44 44. A ligação é gratuita e funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Também é possível acionar a Polícia Militar para esses casos ligando para o 190.

Os furtos de fios de cobre utilizados nos semáforos de Belo Horizonte dispararam no primeiro bimestre deste ano. Até então, foram 13.805 metros de fiação levados pelos infratores. Número 16 vezes maior em relação ao registrado no mesmo período de 2017, de acordo com a BHTrans.

Como consequência, os gastos do município com a manutenção dos equipamentos depredados também aumentaram. Mais de R$ 83 mil foram destinados a essa finalidade em janeiro e fevereiro de 2018, contra pouco mais de R$ 12 mil nos dois primeiros meses do ano passado. Um crescimento de quase sete vezes.

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