Paiol com armas e munições do Exército pega fogo e explode em Juiz de Fora

Da Redação
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17/08/2016 às 09:03.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:24
 (Divulgação)

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Um incêndio de grandes proporções atingiu um paiol da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. Armas e munições que estavam armazenadas no depósito pegaram fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o local explodiu. Por sorte ninguém se feriu.

O caso aconteceu no fim da noite de terça-feira (16) na avenida Juscelino Kubitscheck, no bairro Araújo. As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas. O local teve que ser isolado para realização de perícia.

De acordo com os bombeiros, o paiol pertence ao Exército Brasileiro. O fogo atingiu um dos espaços, que após a explosão ficou totalmente destruído. Um segundo paiol que fica ao lado teve o telhado danificado e um terceiro nada sofreu. Ainda conforme a corporação, os paióis são separados por uma barreira de terra, por isso o fogo não se alastrou e causou um prejuízo ainda maior.

Um outro depósito de materiais químicos teve um princípio de incêndio, mas as chamas foram rapidamente debeladas pelos bombeiros. Lá havia cerca de 36 bombonas com ácido sulfúrico e a maioria vazou. Posteriormente, o material foi contido na bacia de contenção. 

Por causa do incêndio e da explosão, algumas residências do entorno tiveram danos, como janelas e portas de vidro quebradas. Um drone foi usado para fazer a avaliação da área.

Investigação

Equipes do Corpo de Bombeiros, da empresa e do Exército voltaram ao local nesta quarta-feira (17), para avaliar os danos e iniciar a investigação das causas da explosão. A estatal, que fabrica armas, munições, pólvora e explosivos, foi criada em 1975 e está vinculada ao Ministério da Defesa, sob coordenação do Exército.

Em nota, a Imbel informou que o paiol está localizado fora da área urbana de Juiz de Fora e que, apesar da forte intensidade da explosão, a propagação do choque foi reduzida por causa de uma barreira de terra que circunda a instalação. Segundo a empresa, o paiol armazena explosivos e tem as condições de temperatura e umidade controladas permanentemente. Um inquérito técnico-administrativo foi aberto para descobrir que tipo de falha causou o acidente.

Na nota, a Imbel disse estar ainda "tomando as medidas necessárias para o restabelecimento da normalidade" e afirmou não haver risco para a população.

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