Paralisação de servidores pode comprometer combate ao Aedes em BH

Hoje em Dia
22/02/2016 às 18:32.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:32
Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

O combate à dengue em Belo Horizonte poderá ficar comprometido. Isso porque os servidores Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Prefeitura de BH prometem paralizar as atividades durante toda esta terça-feira (23).

Os servidores ACS questionam as funções atribuídas à eles nos multirões de combate ao Aedes aegypti e afirmam que ao terem sido deslocados de suas funções para o auxilio no combate à dengue não receberam treinamento específico. Além disso, os agentes cobram a aplicação da Lei do Piso Salarial para ambas as categorias.

A paralização desta terça-feira (23) coincide com o dia em que será realizada uma audiência de conciliação referente ao processo do Piso Salarial na 40ª Vara da Justiça do Trabalho e também uma audiência pública da Câmara Municipal de Belo Horizonte para discutir as ações de enfrentamento da PBH às doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Os agentes vão se reunir às 9 horas em frente à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Informação, no cruzamento da avenida Augusto de Lima com a rua Goiás e, depois, vão caminhar até o Barro Preto, onde acontecerá a audiência sobre a ação do Sindibel contra a PBH, relativa ao pagamento do Piso Salarial. Em seguida, os agentes irão participar de audiência na Câmara.

O município de Belo Horizonte está em situação de emergência devido ao aumento no número de focos do Aedes aegypti, responsável por transmitir  doenças como a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya. Para o combate ao mosquito em Belo Horizonte, 1,5 mil agentes de endemias ganharam o reforço 2,3 mil agentes comunitários, que não estão satisfeitos com a mudança.

Procurada pela reportagem do Hoje em Dia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) afirmou que só vai se posicionar sobre o caso na terça-feira (23), após o início da paralização.








 

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