Parentes enterram taxista morto durante assalto em BH

Hoje em Dia
17/02/2014 às 12:56.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:04
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Parentes e amigos do taxista Sebastião da Silva Dias, de 56 anos, morto durante uma tentativa de assalto, enterraram a vítima na manhã desta segunda-feira (17). O sepultamento ocorreu às 11 horas no Cemitério Vale Verde, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O taxista foi esfaqueado por Filipe Leão Mota, de 18 anos, no fim da noite de sábado (15). O cunhado da vítima, o também taxista Antônio Granato Pereira, de 57 anos, contou que Sebastião já havia sido assaltado outras duas vezes e que nos dois casos não reagiu a abordagem dos criminosos. Conforme ele, os familiares acreditam que o taxista foi agredido e esfaqueado e, para tentar sobreviver, reagiu ao assalto e foi golpeado outras vezes. Cerca de 15 colegas de profissão de Sebastião acompanharam o sepultamento.   O jovem suspeito de cometer o crime confessou o assassinato e disse que estava sob o efeito de cocaína quando cometeu o homicídio. Segundo a Polícia Militar, Filipe Leão Mota é autor de três roubos contra taxistas em menos de dois meses, usuário de drogas e já foi detido por tráfico quando ainda era menor. O pai do suspeito, que trabalhava como taxista, foi morto a tiros há 15 anos durante um latrocínio (roubo seguido de morte).   Conforme a PM, a vítima pegou Mota nas imediações do Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, e o levou em uma suposta corrida até o bairro Jaqueline, região Norte da capital. Armado com uma faca, o suspeito anunciou o assalto, o taxista reagiu e foi golpeado cinco vezes no pescoço e tórax.   O carro da vítima, um Siena branco, foi localizado com marcas de sangue a dois quilômetros do local do assassinato, na esquina da rua Cássia Imperial com Copo do Leite, no bairro Frei Leopoldo. Testemunhas delataram o suspeito e os militares seguiram para a casa de Matos, no bairro Etelvina Carneiro. Ele não estava no local, mas sua mãe relatou que o filho havia ligado para ela e confessado o crime.    Ele foi preso no início da manhã de domingo (6), quando se preparava para deixar BH no carro de um parente, que não sabia do crime. “Eu não ia machucar ninguém. Ele que reagiu e ia me matar. Então tive que matar ele antes”, afirmou o rapaz.

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