A Polícia Militar de Meio Ambiente vai enviar à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) os resultados dos exames feitos no caminhão que transportava 12 toneladas de oxicloreto de cobre e, sem freios, bateu em nove carros no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. O motorista do veículo de carga morreu.

O produto é usado na fabricação de defensivos agrícolas. O acidente foi na manhã de quinta-feira. O caminhão teria perdido o freio na perigosa descida de dois quilômetros entre os bairros Olhos D’Água e Betânia, na região Oeste, sentido Vitória. O acidente causou transtornos no trânsito da capital.

Na manhã de sexta-feira (13), a Polícia Militar de Meio Ambiente localizou o caminhão acidentado parado na marginal do Anel Rodoviário, na Cidade Industrial, Em Contagem. O sargento Rilston de Almeida Souza examinou visualmente o veículo e fez várias fotografias, que serão anexadas a um relatório encaminhado à Feam, com detalhes do acidente.

Segundo o militar, o relatório é o primeiro passo dos levantamentos que estão sendo feitos sobre a origem e a destinação da carga de oxicloreto de cobre. Está sendo verificado se havia documentação autorizando o transporte do produto em Minas Gerais.

O sargento não quis dar detalhes. Ele disse que se forem encontradas irregularidade no transporte, as providências terão de ser tomadas pela Feam.

Traslado

O corpo do caminhoneiro Carlos Eduardo Salazar, 27 anos, que dirigia o caminhão, foi liberado ontem de manhã pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte e levado por familiares para a cidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro.

Sete pessoas ficaram feridas no acidente. Elas foram levadas para hospitais de Contagem, na região metropolitana, e liberadas da tarde de quinta-feira à manhã de ontem.

O inquérito que vai apurar as causas do acidente será instaurado no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), onde serão tomados os depoimentos.

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