Noventa e oito porcento dos belo-horizotinos desejam que o aplicativo Uber continue operando na capital. O dado é do instituto Datafolha, que mostrou que, dos entrevistados, 86% acreditam que deve existir alguma forma de regulamentação e 12% acham que o aplicativo deve operar como está hoje.

Além de BH, a pesquisa foi realizada no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo, onde os entrevistados desejam que o Uber continue operando para 79%, 83% e 75%, respectivamente. No total, 1.775 pessoas foram ouvidas.

No Brasil, 77% dos entrevistados consideram que o transporte individual privado por meio de aplicativo melhora as cidades, enquanto 20% afirmam acreditar que não há impacto algum.

A amostragem do Datafolha tem margem de erro de 2 percentuais, para mais ou para menos.

Lei em tramitação

De autoria do Executivo de BH, a lei 10.900 foi sancionada pelo prefeito Marcio Lacerda em 8 de janeiro, mas depende de regulamentação. Na prática, ela proíbe o funcionamento do Uber tal como é hoje. Para operar na capital, o aplicativo terá que ser administrado por uma empresa com registro na cidade, e os motoristas deverão ter cadastro na BHTrans.

Ainda tramita na Câmara Municipal um projeto de lei de Pablito que pretende regulamentar os aplicativos que fornecem serviço de transporte individual de passageiros, sem descaracterizá-los.

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