Pessoas da terceira idade buscam tratamento ortodôntico

Raquel Ramos - Do Hoje em Dia
08/01/2013 às 06:47.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:23
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Nunca é tarde demais para desejar um belo sorriso. Embora os aparelhos fixos sejam mais utilizados por adolescentes, pessoas na terceira idade também estão recorrendo a tratamentos ortodônticos para corrigir os dentes. As vantagens vão além da estética e incluem benefícios para a mastigação, a fonação e a respiração.

“Os pacientes chegam aos 60 anos ativos, buscando melhorar a qualidade de vida para aproveitar essa fase. Para isso, cuidam do organismo, da mente e da boca”, afirma o dentista Daniel Passos Valadares.

Impedimentos
 
A idade não contraindica o tratamento ortodôntico, mas a condição clínica do paciente deve ser avaliada.

“A perda óssea, comum na terceira idade, é um dos principais impedimentos”, diz Valadares. Como o dente é preso ao osso, se o tecido ósseo não estiver saudável poderá impossibilitar a colocação do aparelho.

Se não houver problemas, cabe ao dentista conduzir o processo de forma suave e lenta. “Geralmente, o paciente de terceira idade é menos tolerante à dor. Então é bom simplificar o tratamento, buscando o melhor resultado. Nem sempre dá para fazer grandes intervenções”.

Como muitas pessoas com mais de 60 anos já perderam dentes e fizeram restaurações e implantes, às vezes é preciso recorrer a técnicas de outras especialidades.

“Up” na aparência

Apesar das dificuldades, Daniel Valadares garante que o resultado vale a pena. Segundo ele, o rosto fica mais harmonioso e a aparência, mais jovem. “Algumas mudanças são tão grandes que parece que a pessoa rejuvenesceu”.

Os benefícios são confirmados pela gestora de suporte Maria de Lourdes Diniz Carvalho, de 60 anos. “Na minha época, ir ao dentista era muito caro, e, mesmo não tendo a dentição boa, não me preocupava com isso. Quando vi que estava ficando mais velha, resolvi me cuidar”.

Ela submeteu-se a implantes e há um ano e meio usa aparelho fixo. “Riram de mim, falaram que era coisa de adolescente. Mas só agora tive condições financeiras. Além disso, sinto que estou na plenitude. Aos 60, a vida está começando”.
 
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