PF conclui inquérito e 15 estrangeiros que exportavam droga em blocos de granito são indiciados

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
07/07/2017 às 16:43.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:26

A Polícia Federal em Minas Gerais concluiu inquérito policial sobre a quadrilha que exportava cocaína em blocos de granito para a Europa. Os 15 estrangeiros integrantes da organização foram indiciados pela prática dos crimes de tráfico internacional de drogas e organização criminosa, sendo um deles indiciado também por lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a mais de 30 anos de prisão. A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de nove desses indiciados, a pedido da PF.

No relatório do inquérito policial, foi pedida ainda a  prisão preventiva dos outros seis estrangeiros, já indiciados, que permaneciam em liberdade. A Polícia Federal aguarda autorização da Colômbia e da Espanha para efetivar a extradição dos presos que estão em território estrangeiro. O inquérito policial será enviado à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal para que seja promovida a ação penal.

Investigações

As investigações começaram em fevereiro de 2016, quando os suspeitos chegaram a Belo Horizonte. Ao longo de um ano e meio de investigação, eles foram acompanhados em Minas Gerais, São Paulo e no Espírito Santo pela PF, que conseguiu identificar toda a estrutura montada para o tráfico de drogas, além de remessa de uma tonelada de cocaína do Brasil para a Espanha. A carga inclusive foi apreendida na Bélgica a pedido da PF. 

No dia 28 de abril deste ano, foi deflagrada a “Operação Cullinan”, que resultou na prisão preventiva de um dos investigados em São Paulo. Simultaneamente, a Polícia Nacional da Colômbia e a polícia espanhola, em cooperação internacional por meio da Interpol, realizaram a prisão preventiva de outros seis indiciados, sendo cinco na Colômbia e um na Espanha, que tiveram suas extradições requeridas pela Polícia Federal. No Brasil, foram apreendidos equipamentos, dinheiro, veículo e relógios, que totalizam aproximadamente 600 mil reais.

*Fonte: Polícia Federal

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