Polícia Civil cumpre mandados e desarticula quadrilha em Montes Claros

Wesley Gonçalves - Hoje em Dia
14/06/2013 às 16:13.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:08

Mesmo em greve desde a última segunda-feira (11), a Polícia Civil realizou a Operação Pausa na Greve na madrugada desta sexta-feira (14) em Montes Claros, no Norte de Minas. Na ação foram cumpridos dois mandados de prisão contra Wellison Rudan Nascimento Durães e Fábio Lima Oliveira, ambos suspeitos de integrarem uma quadrilha que já vinha sendo monitorada pelos investigadores.   Conforme informações da PC, outros dois mandados de prisão expedidos pela Justiça continuam em aberto e os suspeitos ainda não foram localizados.    Segundo o diretor regional do Sindicato dos Servidores da Policia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Emerson Mota Rocha, a operação foi realizada como resposta aos anseios da sociedade.“Sabemos da importância de tirar esses homens de circulação, ao passo que trazemos tranquilidade e segurança a população. Os mandados iriam vencer neste sábado, então durante a reunião do comando de greve, decidimos por fazer a operação e trazer um clima de segurança à cidade. Mas greve continua por tempo indeterminado”, destacou.   Greve   Segundo o Emerson Mota Rocha, em Montes Claros há 140 servidores, entre delegados, investigadores, escrivães e médicos legistas, e aproximadamente 70% da categoria aderiu ao movimento grevista. Outros 30% dos profissionaisestão trabalhando em regime de escala mínima, para atender flagrantes, diligências e o Instituto Médico-Legal (IML).    Serviços como emissão de documentos, vistoria de veículos e investigações dos casos que estão nas delegacias estão suspensos. “Em Montes Claros trabalhamos com menos da metade do efetivo necessário. O ideal seriam 450 servidores. E hoje temos aproximadamente 150 para atender a demanda. Sem contar o sucateamento e as condições de trabalho que não são as ideais”, destacou o diretor regional do Sindpol.   A greve dos policiais civis é contra o projeto de Lei Orgânica da categoria apresentado pelo governo do Estado e que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A categoria exige a revisão do projeto e a negociação com os trabalhadores.

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