Polícia Civil prende suspeito de ser um dos maiores traficantes de drogas sintéticas do Estado

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
24/08/2016 às 16:06.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:31

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu em flagrante, na última sexta-feira (17), um homem suspeito de liderar uma organização criminosa responsável pela maior distribuição de drogas sintéticas em Belo Horizonte e Região Metropolitana. As investigações duraram quatro meses e levaram a polícia até o traficante e também revelou o primeiro laboratório de produção de ecstasy do estado.

Durante uma operação em Brumadinho, na RMBH, a polícia apreendeu também mais de cinco quilos de matéria prima para a confecção de ecstasy, que resultaria em um lucro de cerca de um milhão de reais, além de algumas porções de maconha e materiais utilizados na fabricação dos entorpecentes e três veículos.

O delegado Kleyverson Rezende, que acompanhou as investigações, destacou a importância da prisão. “Esse foi o primeiro laboratório de fabricação de ecstasy que a Polícia Civil conseguiu localizar no estado, até o momento. O que mais nos chamou atenção, foi que ele produzia tudo nesse laboratório, em casa. Até as prensas foram confeccionadas pelo suspeito. O que comprova que ele era um grande fornecedor de ecstasy, distribuindo para toda Minas Gerais”, explicou.

O laboratório mantido pelo homem em sua residência era utilizado para a produção em larga escala de drogas sintéticas. Para atestar a qualidade dos entorpecentes, o suspeito marcava os comprimidos de ecstasy com seu apelido. 

O delegado Artur Alberto Neves Vieira, responsável pelas investigações explicou como aconteceu a prisão. “Chegamos na casa do suspeito e cercamos o local. Quando ele percebeu a presença da Polícia, tentou fugir, mas conseguimos prendê-lo. Durante o depoimento, ele confessou ser o dono do material e disse que fornece ecstasy para todo o estado”, contou o delegado.

Após a confissão, o suspeito, que já possui várias passagens policias por tráfico de drogas e possuía um mandado de prisão em aberto, por uma condenação de 15 anos, foi encaminhado ao Sistema Prisional. As investigações da Polícia vão continuar para e identificar para quem ele fornecia o material e quem são os demais envolvidos.

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