Polícia Civil vai começar a ouvir parentes de adolescente eletrocutada no Buritis na próxima semana

Danilo Emerich - Hoje em Dia
28/07/2015 às 16:23.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:07
 (Danilo Emerich/Hoje em Dia)

(Danilo Emerich/Hoje em Dia)

A Polícia Civil abriu nesta terça-feira (28) um inquérito para apurar as causas da morte de uma adolescente de 13 anos, que morreu após receber uma descarga elétrica no prédio onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (27).   O caso é investigado, até então, como acidente no inquérito conduzido pela delegada Sônia Maria Miranda, da 4ª Delegacia do Barreiro. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, ainda não é possível dizer se houve negligência ou imperícia na montagem da caixa de energia, na qual a garota encostou e recebeu o choque.   A delegada aguarda a conclusão de um laudo da perícia no local do acidente, feita após a morte. Os parentes e outras testemunhas começarão a ser intimados e ouvidos pela Polícia Civil na próxima semana.   A perícia da Polícia Civil acredita que a vítima tenha morrido asfixiada com o próprio vômito, após receber o choque na caixa de energia no muro do prédio.   Morte   O caso aconteceu por volta das 14 horas, desta segunda-feira (27), em um prédio na rua Pedro Natalício de Morais, no bairro Buritis. Segundo o serventuário da Justiça, João Augusto Prado, de 42 anos, tio da menina, a vítima pisou em falso ao levar o lixo para fora do prédio e, ao escorregar, apoiou na caixa de energia no muro do imóvel. Ela recebeu um choque no equipamento.   "Quando eu escutei o grito de socorro dela, eu vim correndo para tirá-la. Inclusive, consegui desgrudá-la e também tomei o choque", contou.   Ele relatou que a sobrinha estava descalça no momento do acidente e recebeu uma descarga de 110 volts. Uma oficial do Corpo de Bombeiros que passava pelo local ajudou os primeiros socorro até a chegada de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que ainda tentou reanimar a adolescente, mas sem sucesso. A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e também queimaduras pelo corpo.   João Augusto acredita que a caixa de energia apresentava problemas. O subsíndico do prédio informou que o equipamento nunca teve falha e classificou o caso como uma fatalidade. Ele disse que a caixa será vistoriada para saber o que provocou o choque.   Ouça o relato do tio sobre a morte da adolescente:     Despedida   O corpo da adolescente foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) e foi velado, nesta terça-feira, em João Pinheiro, no Noroeste do Estado, onde também ocorrerá o sepultamento.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por