Polícia descarta assédio de motorista do Uber e pede arquivamento do caso

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
22/11/2016 às 09:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:45
Empresas serão obrigadas a informar os critérios que compõem o valor da remuneração do motorista (Divulgação)

Empresas serão obrigadas a informar os critérios que compõem o valor da remuneração do motorista (Divulgação)

Em outubro deste ano, um suposto caso de assédio de um motorista do Uber em Belo Horizonte viralizou nas redes sociais. No relato, uma mulher acusou o condutor de ter assediado a amiga, que teve que 'fugir' do veículo para escapar das investigadas dele.

Pouco mais de 45 dias depois, a Polícia Civil esclareceu o caso e pediu o arquivamento do inquérito, descartando que o motorista tenha cometido qualquer tipo de crime.

Conforme o delegado Flávio Grossi, responsável pelas apurações, o condutor comprovou que parou o carro durante a corrida para fazer necessidades fisiológicas, já que fazia uso de medicamentos diuréticos. 

Além disso, ficou constatado que ele não desviou da rota e nem parou o veículo em local ermo. Nas oitivas, a mulher que teria sofrido o assédio foi ouvida e não se mostrou interessada no prosseguimento das investigações. 

Ela e outras pessoas prestaram depoimento ao delegado e também negaram o assédio. Por isso, a Polícia solicitou à Justiça o arquivamento do caso.

Relembre

O caso repercutiu na internet no dia 6 de outubro, quando uma jovem postou relato no Facebook alegando que a amiga havia solicitado um carro no bairro Cruzeiro em direção à região do Buritis. 

No meio do caminho, conforme a publicação, o motorista desviou da rota indicada pelo aplicativo de mapas, parou em uma rua próxima alegando que precisava pegar algo no porta-malas. A garota estranhou o desvio e a movimentação do condutor do veículo e fugiu do local. 

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