Policiais presos por assassinato de investigador participam da reconstituição

Hoje em Dia
20/11/2014 às 12:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:06

A Corregedoria da Polícia Civil realizou na noite de quarta-feira (19) a reconstituição do assassinato do investigador Clenir Freitas da Silva de 45 anos. Ele foi morto em 25 de setembro deste ano, durante uma operação em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os principais suspeitos do crime são os também policiais Luno Eustáquio Costa Campos, de 25 anos, e Lucas Menezes Meireles, de 26 anos.   A reconstituição, que contou com a participação de 12 pessoas, foi feita por determinação judicial e acatou pedido dos suspeitos. Conforme a Polícia Civil, a versão dos policiais envolvidos na morte e das testemunhas seguiu a mesma linha apresentada no inquérito, que já foi remetido a Justiça.   Por isso, os dados obtidos na reconstituição não poderão ser acrescentados no inquérito, somente incluídas no processo.   O crime   O assassinato do policial civil Clenir Freitas da Silva, de 45 anos, da 1ª Delegacia de Betim, ocorreu no fim da noite de 25 de setembro, no bairro Capelinha, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante uma operação.    Conforme a Polícia Civil, após o crime os suspeitos, os também policiais civis Luno Eustáquio Costa Campos e Lucas Menezes Meireles, se apresentaram à corporação e estão recolhidos na Casa de Custódia, no bairro Horto, região Leste da capital, onde permanecem à disposição da Justiça.   O homicídio ocorreu quando uma equipe da Delegacia de Betim trabalhava para desarticular o tráfico de drogas no bairro Capelinha. Os policias haviam abordado um suposto traficante, momento em que um Stilo amarelo passou disparando. Houve troca de tiros e Clenir foi atingido.    Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos. Um ônibus de turismo que estava nas proximidades também foi atingido pelos tiros. O carro que os suspeitos estavam pertence à Delegacia de Homicídios de Betim e foi encontrado abandonado cerca de 300 metros do local.   Interrogatório   Segundo o advogado dos suspeitos, Ramos dos Santos, Luno e Lucas não tinham a intenção de matar Clenir. Eles teriam dito que confundiram o colega de profissão com bandidos e por isso dispararam.

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