Policiais são presos suspeitos de envolvimento na morte de jovem em boate em Contagem

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
08/04/2016 às 18:10.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:51
 (REPRODUÇÃO/GOOGLE STREET VIEW)

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Dois policiais militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM) foram detidos suspeitos de estarem envolvidos em uma briga que causou a morte de um jovem na porta de uma boate em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta sexta (8).

De acordo com o Capitão Flávio Santiago, Chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar, os militares prestaram depoimento na Delegacia de Investigação de Contagem na tarde desta sexta-feira (8) e negaram participação na morte. O crime aconteceu no bairro Novo Eldorado, por volta das 4h30. Testemunhas contaram que o homem deixava a casa noturna quando foi atacado por outros rapazes. O colega da vítima tentou intervir, mas recebeu socos e pontapés.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 8h30 desta sexta, a equipe da Rotam foi acionada pelo 39º Batalhão, que informou ter encontrado, nas imediações da casa de shows, uma pistola pertencente a um policial militar lotado na Rotam. O PM foi identificado e, ao ser questionado pelo seu comandante, informou que havia se envolvido em uma briga dentro da boate, durante a qual perdeu a arma, e que ainda não tinha reportado o fato por falta de tempo. Um segundo policial, que também trabalha no batalhão Rotam, e que acompanhava o primeiro militar, também teria se envolvido na confusão.

Devido às características descritas no boletim de ocorrência e pelas filmagens, os dois policiais militares tornaram-se suspeitos de envolvimento na morte do jovem e foram conduzidos ao delegado da Polícia Judiciária. “Pela suspeição, tendo em face as circunstâncias de tempo e lugar, e pelo encaixe das informações, os dois foram levados para a delegacia para as providências”, explicou o capitão Flávio Santiago.

Ainda de acordo com o capitão, não é possível por enquanto determinar a dinâmica da briga, nem sobre o envolvimento outras pessoas no caso. Mais informações sobre o caso só poderão ser esclarecidas após o depoimento dos policiais detidos, das testemunhas, e a conclusão do processo investigatório. Os militares, que têm entre 5 e 9 anos de trabalho podem até ser expulsos da corporação. A corregedoria acompanha o caso junto aos militares e a Polícia Civil.

  

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