A Prefeitura de Belo Horizonte reforçou as ações de zoonoses nas instalações do Hospital Eduardo de Menezes (FHEMIG) nesta sexta-feira (13). A ideia é eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Na unidade de saúde, há dez pacientes das regiões do Vale do Rio Doce e Mucuri internados com suspeitas de febre amarela.
As medidas de prevenção aos focos do mosquito têm o objetivo de evitar possíveis transmissões da febre amarela na capital. Nesta sexta-feira, equipes de zoonoses, em conjunto com a equipe de manutenção do hospital, fez vistoria em toda a área da instituição.
Neste sábado (14), será realizada uma ação de controle vetorial químico (aplicação de inseticida, popularmente conhecido como "fumacê", realizado pelos agentes de combate a endemias, por meio equipamentos costais) nos prédios que abrigam a creche, a administração e manutenção do hospital. Já na área da vila na extensão do córrego Bonsucesso, a ação de controle químico será realizada na próxima terça-feira (17).
Na próxima segunda-feira (16), serão instaladas telas com inseticidas nas alas do hospital que recebem os pacientes com suspeita da doença e também na creche da instituição. E ainda para monitorar a presença do vetor Aedes aegypti, a SMSA instalou ovitrampa no hospital. As ovitrampras são armadilhas, com cor e cheiro que permitem atrair a fêmea do mosquito, e possibilitam avaliar a concentração de ovos do mosquito Aedes aegypti.
Em Belo Horizonte não há casos de Febre Amarela e os 150 Centros de Saúde da capital estão abastecidos com a vacina, principal forma de prevenção à doença.
Em nota, a Rede Fhemig informou que o Hospital Eduardo de Menezes, com a eclosão do surto de febre amarela nos vales do Rio Doce e Mucuri, recebeu grande demanda de pacientes.
Ainda de acordo com a nota, o hospital tomou as medidas necessárias para ampliar sua capacidade e garantir a assistência, apesar da greve de servidores. “Com a determinação judicial de quinta-feira (12) à noite de encerramento do movimento grevista no Hospital Eduardo de Menezes espera-se a normalização do atendimento.
A Rede Fhemig disse ainda que o Hospital Eduardo de Menezes disponibilizou 42 leitos para pacientes com febre amarela, sendo 32 de enfermaria e dez de Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Além disso, a unidade está se preparando para abrir mais 8 leitos de CTI.
“O hospital iniciou uma operação para eliminação de focos de mosquito e dedetização das áreas interna e externa da unidade. A divisão de zoonoses da Regional Barreiro da Prefeitura de Belo Horizonte mediu as janelas para instalar telas de proteção”. A Rede Fhemig ressaltou ainda que não procede a informação de irregularidades dentro da unidade de saúde.
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