Marcada para começar nesta terça-feira (29), a paralisação dos transportadores de combustível e derivados de petróleo foi adiada. O estado de greve foi decretado em todo país, no entanto, não foi iniciado como previsto porque os trabalhadores receberam uma resposta do Sindicato nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) com uma reunião agendada para quarta-feira (30).
Mesmo sem a paralisação, os trabalhadores fizeram um ato em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), que pertence à Petrobras, na manhã desta terça-feira.
Os transportadores reivindicam reajuste imediato do valor do frete, subsídio no óleo diesel, redução da carga tributária e do PIS/Cofins, recebimento da diária por hora parada, recebimento do vale-pedágio, incentivos para a modernização da frota, melhoria da malha rodoviária, entre outros.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, a qualquer momento a paralisação pode ser efetuada caso as reivindicações da categoria não seja atendida.
“Há anos, os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo brasileiros estão com a corda no pescoço, pagando para trabalhar. Várias tentativas para mudar esta situação foram feitas, mas os embarcadores vêm enrolando e ignorando nossas demandas. Por isso, Exigirmos dos embarcadores respeito e o atendimento às justas reivindicações do nosso setor. Também é preciso que os governos façam sua parte, pois somos um setor fundamental para o funcionamento do País”, afirmou Irani.