Primeiro dia de provas do Enem 2014 termina de forma tranquila em BH

Danilo Emerich e Letícia Alves – Hoje em Dia
08/11/2014 às 18:46.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:57
 (Carlos Rhienck / Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck / Hoje em Dia)

Quase um milhão de  candidatos realizaram neste sábado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Minas Gerais. As provas no primeiro dia, em Belo Horizonte, transcorreram tranquilamente, sem ocorrências policiais e com os habituais atrasados que perderam a avaliação. Para o segundo dia, o temor para muitos será a redação.   O clima no início Enem era de ansiedade. Muitos candidatos chegaram cedo para não perder o horário. Na UFMG, na região da Pampulha, um dos principais locais de aplicação da prova, o movimento era intenso com mais de uma hora de antecedência.    A estudante Mariana Bastos, de 18 anos, chegou cedo na federal, mesmo morando perto. Tudo isso, para não perder o horário do exame, que será a porta de entrada para a realização de um sonho: entrar para a faculdade de medicina. “Eu estou muito confiante. Me sinto preparada”, disse.    Na Puc Minas Coração Eucarístico, o movimento foi intenso, com congestionamento na avenida Dom José Gaspar. Minutos antes de fechar os portões, era possível ver muitos candidatos correndo para chegar a tempo. Quem não se antecipou, acabou perdendo o exame. Pelo mesmo dez pessoas, chegaram após o fechamento dos portões na instituição. Já na UniBH, no bairro Estoril, na região Oeste, foram 20 retardatários que não conseguiram entrar.   O atraso da estudante Áurea Carolina da Cruz Coelho, de 18 anos, significou o fim da possibilidade de ingresso no curso de medicina por meio do exame nacional. “O trânsito estava horrível e não consegui chegar. Agora, só ano que vem”, lamentou.    Cerca de duas horas após o início das provas, os candidatos começaram a sair. Na porta da Newton Paiva, no bairro Buritis, região Oeste, as amigas Francielly Barros e Isabela Tupinã, ambas de 16 anos, confessaram ter achado difícil as questões, que fizeram o Enem como teste. Elas relataram que um celular tocou durante o exame, mas o dono não foi eliminado. Já Frederico Fernandes Araújo de Assis, de 26 anos, tentava concluir o ensino médio ao fazer o Enem. “Podia ter me preparado melhor. Foi a primeira vez que fiz. Espero que consiga”, afirmou.    Na porta da UniBH, uma grande quantidade de lixo era percebida nas ruas, principalmente de panfletos e sacos plásticos usados para lacrar celulares. Pedro Henrique Martins Silva, de 18 anos, disse que apesar de se preparar bem, teme a redação. “Por mais que tenha estudado, sempre acho um desafio”, confessou.  

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