Professor de Nova Serrana pode ter sido o primeiro a morrer por chikungunya em Minas

Hoje em Dia
27/03/2015 às 07:45.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:24

A morte de um professor deixou em luto a população de Nova Serrana e de Bom Despacho, no Centro-Oeste do Estado. Manoel Rodrigues, de 35 anos, dava aula de Ciências Biológicas. Ele pode ter sido a primeira pessoa a falecer neste ano devido à febre chikungunya.   Conforme o relato de um amigo do professor foi encontrado sem vida em sua casa, em Nova Serrana. Durante parte de sua vida, Manoel lecionou na cidade de Bom Despacho.   No Facebook da vítima, várias amigos prestaram homenagens a ele. “Meu coração está em pedaços só de tentar imaginar que VC se foi! (...) Vá com Deus lindo. Nunca vou me conformar com sua partida (sic)”, diz uma portagem. “'Obrigado por ter feito parte da minha vida. Aprendi muito com você, não era um professor comum, era um amigo, sempre com um humor contagiante fazia as aulas mais felizes. Vou sentir muito a sua falta”, lamentou um aluno.   A reportagem do Hoje em Dia entrou com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, que informou que ainda não foi notificada sobre o caso. Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, em nota, que o caso será investigado. "O referido paciente não consta na lista de casos suspeitos nem confirmados de chikungunya em Minas Gerais ou do Ministério da Saúde, também não há histórico de deslocamento para regiões onde há transmissão da doença. Até o momento não há registros de qualquer exame que possa comprovar a doença. A SES informa ainda que o processo de investigação do caso está em andamento e sendo conduzido pela Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis e que assim que concluído será devidamente divulgado", se posicionou no texto a SES.   O primeiro caso de febre chikungunya de 2015 em Minas Gerais foi confirmado no último dia 13 pela SES. Segundo a SES, uma mulher de 27 anos, moradora de Viçosa, na Zona da Mata mineira, adquiriu a doença na Colômbia. Outros 96 casos foram descartados e seis estão em investigação. Em 2014, foram seis casos da doença confirmados no Estado.

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