Professora da UFMG vence prêmio com pesquisa para combater as superbactérias

Liziane Lopes*
llopes@hojeemdia.com.br
13/08/2018 às 18:02.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:54
 (Reprodução Facebook)

(Reprodução Facebook)

Uma pesquisa sobre a resistência de bactérias a antibióticos e como elas poderiam ser combatidas pelo próprio organismo deu à bióloga Angélica Thomaz Vieira, professora do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, o prêmio Para Mulheres na Ciência 2018, na categoria Ciências da Vida. O anúncio foi nesse domingo (12).

A cientista pesquisa os efeitos de uma alimentação balanceada propiciados por bactérias benéficas que habitam o corpo, já que elas produzem substâncias – chamadas de metabólitos – que ajudam a combater bactérias “invasoras”.

“Busco estratégias bioterapêuticas de restauração do equilíbrio da microbiota intestinal, antigamente conhecida como “flora intestinal”, que visam aumentar a produção desses metabólitos, principalmente com base em uma alimentação rica em fibras, probióticos e posbióticos, para tratar ou prevenir as doenças inflamatórias ou infecciosas”, explica a professora, que também é coordenadora do Laboratório de Microbiota e Imunomodulação (LMI) da UFMG.

O prêmio

Além da bióloga, outras seis pesquisadoras venceram a edição 2018 do prêmio, promovido pela L’Oréal Brasil, Unesco e Academia Brasileira de Ciência (ABC). Ao todo, 500 pessoas se inscreveram este ano, número recorde em relação a outras edições. 

As vencedoras vão receber bolsa-auxílio de R$ 50 mil. “Além de promover o reconhecimento das mulheres cientistas, esse prêmio é importante por valorizar a pesquisa no Brasil que, atualmente, está passando por uma fase de redução de incentivos e de investimentos nas políticas públicas de valorização das pesquisas”, afirmou.

Segundo ela, com a bolsa-auxílio, poderá dar continuidade aos estudos.

* Fonte: UFMG

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