Após 44 dias de paralisação, representantes do comando de greve dos professores da Educação Infantil de BH se encontraram com a promotora Carla Maria Alessi, da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, na tarde desta quarta-feira (6). O movimento busca alternativas para tentar retomar as negociações com o prefeito da capital Alexandre Kalil. 

Na última segunda (4), o prefeito suspendeu a proposta de reajusta salarial de 20%, diante da continuidade da greve, definida em assembleia pela categoria. Por nota, a PBH ainda informou que "o prefeito Alexandre Kalil mantém a posição de se reunir até diariamente com os servidores da educação para negociar, desde que os professores retornem ao trabalho".

Na manhã desta quarta, os professores se encontraram mais uma vez para discutir os rumos do movimento. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede BH), o comando de greve também pediu a mediação do Ministério Público do Trabalho e, nesta quinta (7), vai se encontrar com o bispo-auxiliar da Arquidiocese da capital, Dom Vicente. 

A expectativa do movimento é que o encontro com a prefeitura seja realizado antes da próxima assembleia da categoria, marcada para terça-feira (12).  A principal reivindicação é a equiparação salarial com os educadores do Ensino Fundamental. Segundo o sindicato, os profissionais das Umeis têm um vencimento inicial de R$ 1.450. Já os profissionais do Ensino Fundamental ganham R$ 2,2 mil em início de carreira. 

Leia mais:
Sindicato faz campanha para arrecadar cestas básicas para professores de Umeis, em greve há 43 dias
Kalil suspende projeto de reajuste salarial para professores da educação infantil
Professoras da rede municipal de ensino infantil decidem continuar em greve
 

Compartilhar