Projeto de manejo das capivaras está em fase final, diz secretaria

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
25/07/2017 às 10:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:44

Um projeto de manejo das capivaras da orla da lagoa da Pampulha está em fase final de elaboração, garante a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Desde a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE) em fevereiro deste ano, um estudo detalhado da situação atual dos roedores foi feito. O projeto prevê três etapas: o monitoramento e censo dos animais, cirurgia de castração e monitoramento pós-cirúrgico.

O início da execução das ações previstas no cronograma depende agora da contratação da empresa que será responsável por esse manejo. Essa contratação é proveniente de um termo de medida compensatória. Nesse sentido, estão sendo realizadas negociações entre a empresa que está se licenciando junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e possíveis fornecedores. A prefeitura tem dois anos para concluir o plano de manejo.

Segundo a secretaria, uma cirurgia de castração piloto foi filmada e fotografada em uma das capivaras para servir de modelo para os outros roedores que irão passar pelo procedimento. 

Estima-se que, atualmente, de 85 a 100 capivaras estejam vivendo na orla da lagoa da Pampulha.

Compromisso

Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte se comprometeu a realizar um manejo sustentável e o controle populacional de animais silvestres e domésticos que vivem ou circulam na Lagoa da Pampulha e no Parque Ecológico Francisco Lins do Rego. A intenção principal foi erradicar, do local e dos animais, o carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa.

Os termos do acordo levaram em consideração três pilares: proteção da saúde, preservação da fauna e da flora e defesa do patrimônio arquitetônico e histórico.

Pelo acordo, as 85 capivaras serão retiradas da Pampulha, esterilizadas e depois, em até 180 dias, reintroduzidas ao local de forma segura tanto para os animais, como para a saúde pública e o patrimônio cultural.  

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente

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