Maquiagem e chuva não combinam muito, mas nem mesmo o tempo fechado em Belo Horizonte, neste domingo (26), impediu que os foliões pintassem os rostos e colocassem na rua o Unidos do Samba Queixinho.
Bem animada, a bateria do bloco, tradicionalmente caracterizada pelas caveiras mexicanas, levou alegria à avenida Nossa Senhora de Fátima, no bairro Carlos Prates, na região Noroeste da capital mineira. E o desfile reuniu gente de todas as idades.
Sem se importar com a chuva, o analista financeiro Reury Assis, 43, levou o pequeno filho Arthur Lacerda, 4, para aproveitar a festa. "Uma festa excelente, tem uma energia peculiar. As pessoas caracterizadas, com os rostos pintados. Muito legal. O melhor é que podemos trazer os filhos sem medo. Nem a chuva atrapalha. Tudo é festa", disse.
A médica Sauyanne Lopes, 27, também gostou do bloco e usou um ditado conhecido para resumir seu sentimento na tarde chuvosa e carnavalesca desse domingo: "Quem está na chuva é para se molhar. E a água em nada atrapalha, o espírito que vale é o da curtição", contou.
De capa de chuva, o gerente de projetos Edson Teixeira, 35, saiu de casa prevenido. "Trouxe comigo essa capa de chuva. Mas, se molhar não é problema quando o assunto é ser feliz no Carnaval", comentou.
Tema
Neste ano, o Unidos do Samba Queixinho comemorou o fato de desfilar pela primeira vez em um trio elétrico. E os integrantes do bloco se politizaram para o Carnaval 2017 e trouxeram como tema de seu desfile o "empoderamento feminino".