(Divulgação)
O corpo do policial militar Marcos Antônio Alves, de 43 anos, que morreu na queda de um helicóptero na represa de Furnas, foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, no fim da noite de sábado (20). Na tarde deste domingo (21), por volta de 16h30, a corporação retirou da água a aeronave com o auxílio de um equipamento específico. O corpo de Lívia Reis Carvalho, de 27, mulher do policial, estava preso às ferragens pela bacia e pernas e, no início da noite, os bombeiros conseguiram resgatá-lo. Durante toda a manhã, oito mergulhadores trabalhara na tentativa de retirar o corpo da mulher do helicóptero ainda estava submerso. Os dois estavam na aeronave que caiu próximo ao município de Fama, a 263 km de Belo Horizonte, no Sul de Minas. O acidente ocorreu no fim da manhã de sábado. O piloto, Bruno Abitdeol de Andrade Nogueira. de 34, sobreviveu. Ele conseguiu sair da aeronave e não se feriu. Após a tragédia, o piloto foi salvo por pescadores e levado até o Hospital Nossa Senhora Piedade, na cidade de Elói Mendes. Da unidade de saúde, Bruno foi levado para a delegacia de Varginha para prestar esclarecimentos sobre o acidente. O piloto é do Rio de Janeiro e estaria usando uma área às margens da represa para pegar os passageiros. O PM Alves era comandante do destacamento da PM na cidade. De acordo com a corporação, ele contratou o piloto para fazer um voo panorâmico sobre a área, procurada para passeios turísticos. Segundo a polícia, testemunhas viram o helicóptero fazendo um "voo rasante". Buscas O helicóptero caiu a cerca de 100 metros das margens da represa, mas em um local profundo e de água mais escura, o que prejudica as buscas. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a documentação em dia. Testemunhas relataram à Polícia Militar que o piloto do helicóptero fazia manobras arriscadas no momento do acidente. O sobrevoo à cidade era uma das atrações de uma festa regional, realizada no município. Atualizado às 21h47