Sobe para três o número de mortes por febre amarela no Hospital Eduardo de Menezes, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A última vítima da doença estava internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e faleceu na madrugada de domingo, durante o final de semana. Outros dois pacientes também morreram na última quinta-feira em decorrência da infecção.
Atualmente, há 23 pessoas internadas, sendo duas na CTI. O hospital disponibilizou 42 leitos - dez deles de terapia intensiva - para atender pessoas infectadas com febre amarela. A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que administra o centro de saúde, não fornece informações sobre a procedência e o tempo de internação dos pacientes.
Em Minas Gerais, foram notificados 133 casos suspeitos de febre amarela e 38 mortes pela doença de acordo com o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na sexta-feira. Dos suspeitos, 20 foram categorizados como casos prováveis, em que os pacientes apresentaram quadro clínico suspeito e exame laboratorial preliminar reagente. Os dados do final de semana ainda não foram disponibilizados pela SES.
Telas de proteção
A prefeitura de Belo Horizonte iniciou nesta segunda-feira a instalação de telas de proteção com inseticida nas alas do Hospital Eduardo de Menezes que recebem os pacientes com suspeita de febre amarela e na creche. A iniciativa tem o objetivo de evitar contaminação pelo mosquito, informou a Fhemig.
Além disso, ao longo do final de semana foi feito um mutirão de dedetização das áreas internas e externas da instituição para eliminar os focos do vetor. A administração municipal também instalou armadilhas que atraem a fêmea do mosquito e permitem avaliar a concentração de ovos.