(Ingred Souza/Divulgação)
Em visita à prefeitura de Belo Horizonte, o secretário de atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, assegurou, na manhã desta sexta-feira, que o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova na capital mineira, não será fechado e terá funcionamento pleno retomado. Com capacidade reduzida, a unidade passou a operar com 312 leitos, do total de 368.
Francisco se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e com o secretário de Saúde do município, Jackson Machado Pinto, para discutir a situação do hospital. O centro, que é referência em atenção de urgência e emergência na cidade, suspendeu o atendimento pediátrico por falta de recursos em novembro de 2016.
“A partir da nossa conversa, posso adiantar que a solução já foi pensada e o Risoleta Neves não fechará, isso já está acordado”, disse Francisco. Questionado sobre a data de retomada das atividades do hospital e sobre a quantia de recursos que será repassada ao município destinada à instituição, o secretário de Saúde da PBH disse apenas que será “o mais rápido possível”.
Jackson afirmou, porém, que a unidade só poderá recuperar o funcionamento pleno a partir do momento que se garantir que a Secretaria Municipal de Saúde possa operar lá dentro”. Ontem (26), a prefeitura anunciou que irá dobrar o repasse de verbas para o hospital. Kalil se reuniu com o reitor da UFMG, Jaime Ramírez para discutir o aumento de recursos.
Com a resolução, o Hospital Risoleta Neves passará a receber R$ 3 milhões mensais do município. Além disso, em 2017, serão repassados R$13,8 milhões por parte do Estado, e uma quantia igual do Ministério da Saúde.
Hospital do Barreiro
Questionado sobre os investimentos para a retomada das obras no Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, conhecido como Hospital do Barreiro, Jackson disse apenas que o repasse de recursos, dividido entre município, estado e União está sendo discutido e afirmou que espera que a unidade seja entregue em pleno funcionamento em julho de 2017, como anunciado por Kalil em campanha eleitoral.