(Sindibel/Divulgação)
Servidores municipais de saúde de Belo Horizonte que desde o dia 5 estão em greve fazem protesto pacífico, na manhã desta quarta-feira (14), em frente a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (SMARH), no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Com o ato, os agentes de Combate a Endemias (ACE) e Comunitários de Saúde (ACS) querem pressionar o Executivo a atender as reivindicações da categoria, que exige o cumprimento imediato da Lei Federal 12994/14, que institui o Piso Salarial Nacional da categoria e a inclusão dos ACE/ACS no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais da Saúde. Conforme o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), o protesto não prejudica o trânsito na capital. Nesta semana, os trabalhadores recusaram proposta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que anunciou a construção de uma proposta de Plano de Carreira para a categoria nos próximos seis meses, a contar do fim de fevereiro. Neste plano também estaria estabelecida a equiparação salarial. Sobre o Piso Salarial, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a PBH reconheceu que os servidores não estão recebendo o valor afixado, mas diz não ter condições de pagar os R$ 1.014,00, enquanto o Governo Federal não aumentar os repasses para o Município. Com a paralisação, segundo o Sindibel, os serviços de combate a dengue, a febre chikungunya, a leishmaniose e as visitas domiciliar de agentes de saúde, dentre outros, estão suspensos. Atualmente, em Belo Horizonte, o salário integral dos ACE está fixado em R$ 1.020,58, enquanto os ACS recebem R$ 795,44, incluindo benefícios e gratificações. Além da equiparação salarial entre as carreiras, os trabalhadores exigem ainda o pagamento retroativo ao mês em que a Lei foi sancionada, junho do ano passado.