Simulação de explosão de bomba e reféns movimenta o Parque Municipal em BH

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
21/10/2016 às 13:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:19
 (Gabriela Sales  / Hoje em Dia)

(Gabriela Sales / Hoje em Dia)

Cenário de pânico no Parque Municipal. Criminosos acionam, por acidente, um explosivo que seria utilizado para detonar, mais tarde, um caixa eletrônico. Na região Central de Belo Horizonte, o parque é passagem diária de  milhares de pessoas. Além de muitos feridos, há reféns e até criminosos mortos. Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Corpo de Bombeiros e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de estudantes universitários de saúde, ajudam no socorro às vítimas.

A simulação aconteceu nesta sexta-feira (21). O subcomandante do Esquadrão Antibomba do Bope, Tenente Paulo Matos, explica que a ação acelera e aprimora  o tempo de socorro às vítimas. “Neste caso visamos uma situação em que os criminosos, ao acessarem uma agência bancária ou algum outro estabelecimento financeiro, acabaram detonando o armamento acidentalmente,  gerando uma série de vítimas”, explica.

Segundo o subcomandante, o treinamento facilita a  assistência multidisciplinar. “Evita o pânico das equipes envolvidas no resgate e também agiliza o atendimento às vítimas”, acrescenta.

 Mais de 200 pessoas da área de saúde, além de oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, participaram da ação. A simulação despertou a curiosidade de quem passava em pleno horário de almoço na região. "Achei que era de verdade. Na hora da explosão eu fiquei com medo. Acho importante nossos médicos e policiais estarem preparados para fazerem um bom atendimento em caso de crimes graves" , disse a professora Isadora Ribeiro, 37 anos.

A estudante Ana Luiza Pinheiro, de 19 anos, estava ansiosa para atuar no salvamento das vítimas. Ela se prepara para o vestibular de medicina e sonha com o dia em que participará de uma equipe de socorristas. “Este tipo de atividade nos ajuda a ter uma noção de como deve ser o salvamento das vítimas e a forma de abordagem”.

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