(Reprodução Whatsapp)
Após 54 dias internada em coma e com queimaduras pelo corpo, a soldadora Elicleia Aquino da Silva, de 34 anos, morreu no Hospital Evangélico, em Belo Horizonte. Ela foi uma das vítimas da explosão ocorrida na usina da Gerdau, em Ouro Branco, região Central de Minas.
Com o óbito, confirmado na tarde de domingo (8), o número de pessoas que perderam a vida no grave acidente subiu para cinco. A informação foi dada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base (Sindob), que disse que o corpo está previsto para ser sepultado na cidade no fim da tarde desta segunda-feira (9).
Elicleia trabalhava na empresa Convaço, empresa que prestava serviços para a Gerdau. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o acidente, mas ainda não há prazo para conclusão.
Explosão
A explosão aconteceu na usina Coqueria 2, por volta das 11h do dia 15 de agosto. Duas pessoas morreram na hora e outras cinco foram resgatadas e encaminhas para hospitais, mas não resistiram.
Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco, Raimundo Nonato, disse que a causa da explosão seria a falta de manutenção. Já a Gerdau esclareceu, por meio de nota, "que os equipamentos da Usina Ouro Branco estão em condições adequadas obedecendo aos padrões de segurança estabelecidos na legislação vigente. A usina possui um estruturado programa de manutenção que contempla atualização contínua das equipes, das práticas e dos procedimentos de manutenção".
A siderúrgica garantiu que está prestando assistência às famílias das vítimas e trabalhando para detectar as causas do acidente.
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