Suspeito de matar vereadora em Argirita está foragido da Justiça

Hoje em Dia
03/03/2015 às 18:43.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:13

O homem apontado pela Polícia Civil (PC) como o autor do assassinato da vereadora Daniela Maria Carmo Paula, em Argirita, na Zona da Mata mineira, está foragido. A informação foi confirmada nesta terça-feira (3) pela PC. O assassinato ocorreu no dia 17 de abril de 2013, dentro do banheiro do Procon, local onde a vítima trabalhava.    De acordo com a corporação, recentemente a Justiça autorizou o pedido de prisão preventiva de Marcelo Barbosa Evangelista, que era marido da vítima. Contudo, buscas foram feitas nessa segunda-feira (2) e terça-feira, mas o suspeito não foi encontrado.    Barbosa deixou o Presídio de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, em 24 de março de 2014, após cumprir prisão temporária.    Relembre o caso Conforme as investigações, o crime teve motivação passional. O homem matou a própria mulher por causa de uma traição. Ele foi preso durante cerco policial montado próximo a Juiz de Fora. O crime ocorreu em 17 de abril de 2013, dentro do banheiro do Procon de Argirita, local onde a vítima trabalhava.    Barbosa foi visto entrando no Procon, no dia do crime, e testemunhas afirmam terem flagrado o suspeito percorrendo todo o trajeto que leva ao órgão. Elas ainda revelaram para a polícia que nenhuma pessoa desconhecida foi vista nas proximidades.    Segundo a responsável pelas investigações, a delegada Alice Batello, ao notar a chegada do marido, Daniela correu para dentro do banheiro do Procon para que ninguém a ouvisse discutindo com o companheiro. Amigos da vítima relataram que, sempre durante seus desentendimentos com o marido, a vereadora tinha esse hábito.   Daniela foi morta com um tiro de pistola calibre .380 na cabeça e a polícia suspeita que Barbosa tenha usado um silenciador. Ele esperou passar 15 minutos da morte da mulher e saiu do Procon pedindo socorro para ela.    Antes do crime, Barbosa mexeu no celular da vítima, quando teria apagado as mensagens que a mulher trocava com o amante. Após matá-la, ele ainda foi para casa da mãe, tomou banho e lavou as roupas.   Ainda conforme a delegada, o marido da vereadora era usuário de cocaína e ficava extremamente agressivo devido à dependência química. A vítima era alvo constante das agressões do companheiro e, por isso, queria terminar o casamento de quase dois anos. Porém, Barbosa não aceitava o término da relação. Os dois viviam na mesma casa, onde dormiam em quartos separados. 

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