Revisar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tornando as punições mais rigorosas, é a alternativa para coibir o transporte clandestino em todo o país, de acordo com a BHTrans. O assunto é discutido na tarde desta quinta-feira (25) em audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Taxistas estão preocupados com a concorrência desleal. Com  a atuação do aplicativo Uber e, de acordo com representantes da categoria, supostas ameaças de morte feitas a permissionários na capital. O aplicativo é alvo de polêmica em todo o país.

No encontro, o taxista Gleidson Marquês, o Marquinhos do Táxi, exibiu o vídeo em que um homem, não identificado, manuseia um revólver e faz ameaças ao condutor. Segundo ele, as imagens teriam sido feitas por um motorista do Uber. "Será preciso um profissional regulamentado sofrer um atentado para que o poder público, o órgão fiscalizador, façam alguma coisa? Os motoristas do Uber estão agindo livremente, sem serem importunados", disse.

Assessor do Batalhão de Trânsito, tenente Nagib Magela afirma que a polícia faz operações integradas para coibir o transporte clandestino como um todo na cidade. Porém, não deu estatísticas de quantos ilegais foram autuados em Belo Horizonte este ano.

"O valor da multa para o condutor clandestino ilegal é pequeno. Com poucas corridas, ele já faz um dinheiro para pagar o montante. E ainda tem o problema só veículo, que deveria ser removido. Porém, hoje, de acordo com a legislação, o carro é apenas retido e liberado em seguida para o dono", ressaltou João Flávio Resende, assessor da Presidência da BHTrans. De acordo com o tenente Nagib, a multa é de R$ 85,13.

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