Testes de bloqueador de celular na Nelson Hungria terminam em 15 dias

Sara Lira - Hoje em Dia
24/07/2014 às 14:57.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:30

Dentro de quinze dias deve terminar a fase de testes do bloqueador de sinais de celular para chamadas, envio de SMS e internet wi-fi no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana. De acordo com o subsecretário de administração prisional, Murilo Andrade Oliveira, o sistema foi instalado em fevereiro, mas começou a ser operado em junho.   Atualmente, passa por ajustes finais, momento em que os técnicos observam se há algum ponto que o sistema ainda não bloqueia. “Isso é de praxe. Quando se instala um equipamento como esse, contratualmente ele deve passar por um período de testes, mesmo depois de já estar em operação”, explicou. O bloqueador cobre todos os 140 mil metros quadrados da penitenciária.   A expectativa é de que o sistema colabore para a diminuição das atividades criminosas ordenadas de dentro de presídios, como tráfico de drogas e homicícios. Como o sistema está sob ajustes, ainda não há dados sobre redução.   Segundo a Secretaria de Defesa Social (Seds), o Foverno do Estado investiu cerca de R$ 1,6 milhão para instalação do bloqueador. De acordo com Murilo, outras unidades em Minas vão receber o sistema e a licitação para a ampliação do serviço está na fase final de elaboração do edital. “Nossa expectativa é instalar na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (no Norte de Minas), até o fim deste ano”, pontuou. As unidades de Uberaba e Uberlândia, no Triângulo mineiro, e a Penitenciária Dutra Ladeira, em Riberião das Neves, na Grande BH, também estão na lista.   Essa não é a primeira penitenciária do estado a receber o bloqueador. De acordo com a Seds, em novembro do ano passado o Complexo Penitenciário Público Privado, em Ribeirão das Neves, passou a contar com o serviço.

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