TJ vai analisar habeas corpus de acusado da morte de Eliza Samudio

Ezequiel Fagundes - Hoje em Dia
11/08/2015 às 15:08.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:18
 (Reprodução)

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Sem pistas da polícia, completou nesta terça-feira (11), um mês que o ex-policial civil Lauriano de Assis Filho, o Zezé, está foragido da Justiça de Minas. Em 12 de julho, ele teve a prisão decretada acusado de participação na trama do sumiço e assassinato de Eliza Samudio, amante do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, preso desde 2010 por ser o mandante do crime.    Nesta quarta-feira (12), a Quarta Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), formada por cinco desembargadores, vai julgar o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa de Zezé. Em decisão liminar, o desembargador Doorgal Gustavo Borges de Andrada já havia negado pedido de revogação da prisão, segundo informação da assessoria do TJMG. “Fizemos as diligências, mas não temos pistas do paradeiro dele. A Justiça já passou as informações dele para as polícias militar, federal e rodoviária federal, caso ele seja abordado em blitz e aeroporto”, lamentou o delegado Luiz Flávio Cortat, chefe da Divisão de Homicídios de Crime Contra a Vida (DICCV), em entrevista ao Hoje em Dia.    Zezé foi denunciado à Justiça junto com o policial civil da ativa Gilson Costa pelo promotor Daniel Saliba de Freitas, que assumiu o caso depois da saída do colega Henry Vasconcelos. O promotor acusa o policial aposentado pelo assassinato, sequestro e cárcere privado de Eliza, além da ocultação do cadáver, corrupção de menores e coação no curso do processo. Já Gilson vai responder apenas pela coação durante o processo.    Os advogados de Zezé entraram com o pedido de soltura sustentando que não há notícias de que ele esteja ameaçando testemunhas, que sempre foi um policial civil exemplar, que tinha uma relação com os demais acusados apenas profissional e que não há fundamento que dê suporte ao decreto prisional. Argumentaram, ainda, que o processo ficou por meses com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) “sem que tenha havido requerimento de medidas cautelares”. Outro argumento, foi a medida cautelar aplicada contra Gilson Costa. Os defensores queriam o mesmo para o Zezé. O MP se manifestou contrario ao pedido. 

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