Tom crítico e politizado marcou vários desfiles pelas ruas de Belo Horizonte

Raul Mariano
rmariano@hojeemdia.com.br
13/02/2018 às 21:02.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:20
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

O tom crítico e politizado dos blocos de rua também imprimiu o ritmo do Carnaval na capital mineira. O discurso contra o assédio às mulheres e aos LGBTs foi uma constante. No desfile do bloco Juventude Bronzeada, que aconteceu ontem no bairro Floresta, um homem flagrado desrespeitando mulheres foi expulso do cortejo imediatamente.

As tatuagens com os dizeres “Não é Não” - campanha que começou no Rio de Janeiro e ganhou força na folia belo-horizontina - também foram marcas do Carnaval conscientizado da capital.

Pelo menos 4 mil adesivos foram distribuídos durante a festa em BH, segundo a organizadora da ação na cidade, Luiza Alana, mas a procura superou as expectativas. “A demanda foi bem maior. O projeto tem feito muito sucesso”, avaliou.

Político

No Barreiro, o bloco Pena de Pavão de Krishna caminhou por ruas que estão sobre afluentes do Ribeirão Arrudas, como forma de protestar contra a poluição do rio.

Os gritos de “Fora Temer” foram ouvidos em diversos desfiles, sendo que, em alguns cortejos, o coro partiu do próprio trio elétrico, como no caso do bloco “Chama o Síndico”, que desfilou na avenida Afonso Pena.

Além disso, faixas com os dizeres “Carnaval sem Lula é fraude”, fazendo alusão à possível prisão do ex-presidente às vésperas das eleições, também circularam por vários desfiles na cidade.

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