Três Pontas confirma contaminação por febre amarela em macaco encontrado morto

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
21/02/2017 às 16:21.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:39

A Prefeitura de Três Pontas, no Sul de Minas, confirmou nesta terça-feira (21), que um dos macacos encontrados mortos na cidade está contaminado com vírus da febre amarela. Este é o segundo caso confirmado de morte de macaco em decorrência da doença na região Sul de Minas. O primeiro foi registrado em Poços de Caldas; outras 13 cidades da região do Sul do Estado têm casos da doença sob investigação.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que em todo o Estado são 75 mortes de macacos contaminados com a febre amarela. O sagui foi encontrado por moradores de Três Pontas no dia 2 de fevereiro. Segundo o veterinário ambiental da Vigilância Epidemiológica da prefeitura da cidade, Marcelo de Figueiredo Gomes, o animal não apresentava ferimentos e foi localizado a um quilômetro do centro da cidade. “Com esse caso, o risco de febre amarela no município aumenta e os cuidados com a prevenção já foram reforçados”, diz.

A Vigilância Epidemiológica da cidade encontrou outros dois macacos mortos na cidade neste mês. “De um dos corpos não foi possível coletar material para análise, por isso apenas mais um animal passa por exames. O resultado deve sair em até 10 dias”, complementa o veterinário.

Força-tarefa

Segundo a Prefeitura de Três Pontas, a cidade não registra nenhum caso de contaminação de febre amarela em humanos. Para garantir a imunização de toda a população, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou o atendimento nos centros de saúde da cidade. A vacinação que era de 8h às 16h, teve o horário ampliado de 7h às 20h. “Este novo horário é para atendimento exclusivo de vacinação e para as pessoas que têm dificuldade de ir até a uma unidade de saúde no horário regular”, explica Marcelo Gomes.

Está previsto para a próxima quinta-feira (23) uma ação de fumacê na área em que o macaco infectado foi localizado. “O fumacê passará pelas ruas dos bairros e na região central da cidade. Observamos que muitos macacos encontrados na região estão bastante urbanizados, isso preocupa para o risco de contágio”, reforça o veterinário.

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