(Fhemig/Divulgação)
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (6), enfermeiros, técnicos de farmácia, psicólogos e assistentes sociais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) decidiram por manter a greve por tempo indeterminado. Com isso, a paralisação que teve início na segunda-feira (4) não tem nada para terminar. Por causa do protesto, o atendimento nos hospitais de Pronto-Socorro João XXIII, Eduardo de Menezes, Maternidade Odete Valadares, Amélia Lins, Centro Geral de Pediatria (CGP), além do Centro Psiquiátrico da Infância e Adolescência estão funcionando com escala mínima. No encontro desta quinta, a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg) decidiu por ampliar a greve para os hospitais Galba Veloso, Júlia Kubitschek e para hospitais de Juiz de Fora, Barbacena e Ubá. Segundo a coordenadora de comitê de greve, Mônica Abreu, os trabalhadores só irão voltar ao serviço quando tiverem suas reivindicações atendidas. A categoria quer reajuste salarial de 50% e a volta da jornada de 30 horas. O governo informou, por meio de nota, que estava negociando com a categoria desde o início do ano e, na semana passada, propôs uma reunião para dar continuidade dos diálogos. Conforme o Estado, neste ano foram oferecidos aos profissionais da Fhemig gratificação complementar com valor correspondente a 50% do vencimento básico, estendido aos servidores da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Hospital Universitário da Unimontes, Escola de Saúde Pública de Minas Gerais e Fundação Hemominas; reajuste de 10% para médicos; reajuste do abono de serviços de urgência e emergência para os técnicos operacionais da saúde e profissionais de enfermagem do Hospital João XXIII que ainda não estavam recebendo esse benefício. O Governo informou, ainda, que criou 1.377 cargos para ampliar o quadro de pessoal da Fhemig; ampliação da Gratificação Complementar paga aos efetivos para os contratos administrativos da Fhemig.; envio à Assembleia de proposta para alterar a Lei 20.748/2013 para permitir a incidência do desconto previdenciário sobre a Gratificação Complementar de todos os servidores das quatro instituições do Sistema de Saúde. Com a mudança, a gratificação será incorporada futuramente aos proventos de aposentadoria. Além disso, o Estado disse que concedeu aumentos salariais em para todas as categorias que integram os quadros de servidores do Estado.