Transporte deve ser vistoriado - Pais precisam avaliar as condições dos veículos

Geórgea Choucair - Especial para o Hoje em Dia
26/01/2014 às 15:22.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:35
 (Carlos Rhienck)

(Carlos Rhienck)

O período de volta às aulas é sinônimo de aumento no volume de automóveis nas ruas durante o dia. Carros particulares, vans e ônibus lutam por espaço para cumprir a aparentemente simples tarefa de levar as crianças para a escola. É hora também de fechar a escolha do transporte escolar para o filho. As mães devem observar não só os preços das mensalidades– que variam, em média, de R$ 80 a R$ 250. É preciso analisar ainda as condições dos veículos que vão transportar os pequenos.

“Os pais deve verificar se o veículo é credenciado em um dos institutos competentes”, observa Valdemon Belo Faustino, diretor da Cooperativa de Viagens Intermunicipal de Passageiros (Coopervip).

Dependendo da região onde moram, os pais devem ficar atentos também às vagas de transporte escolar. Algumas empresas costumam fechar a lista por agora, antes mesmo do início da aula. “As pessoas primeiro pensam em pagar o IPTU, IPVA e férias. Depois olham o transporte. Mas correm o risco de não encontrar vaga”, observa Rodrigo Victor Leite, proprietário da Transmove, que atua na região do Carlos Prates, Caiçara, Ouro Preto e Prado.

A empresa conta com um ônibus e duas vans e cobra valor entre R$ 150 e R$ 250 de mensalidade, dependendo da região onde o aluno mora. Ela transporta cerca de 60 a 70 alunos por mês, com idade de 4 a 16 anos. Até agora, sobraram cerca de 15 vagas nos veículos.

Inovação com televisão e estofado novo nos ônibus

A concorrência no setor tem levado as empresas a inovarem. O Transporte Escolar Silva está há 30 anos no mercado e vem investindo em inovações como televisões nos veículos e troca de banco de estofados. A empresa tem cinco ônibus e quatro vans e conta com cerca de 200 alunos para transportar. “O tratamento ao aluno é importante, assim como a pontualidade”, afirma Elisangêla Moreira da Silva, sócia da empresa.

Para evitar atrasos, ela afirma que é importante evitar rotas longas e só atende uma escola por veículo. “Temos que chegar de 15 a 20 minutos antes de a aula começar, pois se pegamos um trânsito ruim, não chegamos no horário”, observa Elisângela. As vistorias da BHTrans acontecem principalmente em janeiro e julho devido ao período de férias. Os pais devem certificar se o veículo foi vistoriado, solicitando a autorização de tráfego (contém dados do veículo e do transportador, data da última vistoria e da próxima, o número do selo).

O transportador já sai da vistoria com a data da próxima (data e hora). Caso não compareça à vistoria, o motorista é multado em R$203,44. Se persistir em rodar sem a vistoria, a multa dobra de valor e o carro é apreendido.

A vistoria avalia cerca de 350 itens, da parte mecânica, elétrica, conservação do veículo e padronização visual. Mas a parte de segurança é a mais enfatizada na inspeção dos veículos.

Cuidados com os veículos

- Observe se há o selo de vistoriado, emitido pela BHTrans, no para-brisa. Ele é a prova de que o veículo passou pela vistoria.

- O número inscrito no selo é o mesmo da autorização de tráfego (documento de porte obrigatório do condutor do escolar). Você pode, inclusive, exigir uma cópia para controle da última e da próxima vistoria.

- Motoristas do transporte escolar devem portar o registro de condutor (crachá de identificação) da BHTrans

- Confirme se o serviço oferece um acompanhante (ou monitor). A presença desse profissional é obrigatória para veículos com capacidade superior a 20 lugares.

- Se o serviço possuir um acompanhante, ele também deve estar cadastrado na BHTrans e possuir o registro de acompanhante.

- É obrigatório que o prestador de serviço de transporte escolar firme um contrato com os pais ou responsáveis pela criança.

Fonte: BHTrans 

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