Traslado de mineira morta na Argentina agora depende de liberação do corpo

Da Redação *
portal@hojeemdia.com.br
07/12/2016 às 13:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:58

Após dois dias de mobilização pelas redes sociais, a família de Laís Moreira Martins, estudante mineira de medicina que morreu na Argentina no último domingo (04), conseguiu os recursos necessários para  trazer de volta a Belo Horizonte o corpo da universitária de 25 anos. O valor estimado para o traslado é de cerca de R$ 30 mil. O problema, agora, é a burocracia do governo argentino, que pode levar até 60 dias para liberar o corpo.

Segundo amigos da família, a mãe de Laís, Andreia Campanha, está em Buenos Aires e foi informada de que o corpo da estudante, que está no Morgue judicial (o que seria o Instituto Médico Legal no Brasil), só poderia seguir para o país de origem após a conclusão do exame toxicológico, o qual ainda sequer teve início. Por Laís ser estrangeira e ter falecido repentinamente por razões ainda não esclarecidas, os procedimentos médicos são extremamente minuciosos. O prazo é estimado em 60 dias.


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De acordo com Raquel, um protesto em frente ao Consulado-Geral do Brasil na Argentina foi marcado para hoje, às 12h (horário local, 13h horário de Brasília). Familiares e amigos vão pedir celeridade no processo de liberação do corpo. A família alega que não está recebendo a assistência devida do governo brasileiro ou do governo argentino.

Nas redes sociais, a família de Laís faz campanha pedindo para que conhecidos enviem e-mails para diversos órgãos argentinos para que liberem o corpo da estudante.



Itamaraty

, o Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires reforçou que está empenhado para acelerar os trâmites legais "inclusive no que se refere à expedição de documentos (como certidão de óbito) junto às autoridades locais, no levantamento de orçamentos junto a funerárias e outras providências relacionadas à agilização do translado do corpo.

 O caso
De acordo com a família, a universitária começou a passar mal no sábado (3) e, na manhã seguinte, foi levada ao Hospital Fernandez, onde deu entrada com dores no corpo, febre e manchas na pele. Na unidade de saúde, a mineira sofreu duas paradas cardíacas, mas não resistiu e morreu. 

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