UFMG aprova uso do nome social em registros da vida funcional acadêmica

Hoje em Dia
07/07/2015 às 21:41.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:48
 (Arquivo/Hoje em Dia)

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Funcionários, professores, técnico-administrativos, alunos e demais usuários na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) poderão ser identificados pelo nome social no âmbito da instituição. A medida que prevê a inclusão de travestis ou transexuais foi aprovada nesta terça-feira (7), pelo Conselho Universitário e agora aguarda apenas a aprovação do reitor da unidade de ensino.   A medida garante a inclusão do pré-nome pelo qual pessoas travestis ou transexuais se identificam, são reconhecidos e identificados em suas relações sociais. A resolução será agora encaminhada para a assinatura do reitor Jaime Ramírez e posteriores publicação e divulgação.   Para a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, a decisão representa um importante avanço. “É uma atitude de respeito à identidade de gênero”, destaca ela, acrescentando que a medida comprova que a Universidade não se furta aos debates da contemporaneidade.   Comissão   A decisão sobre o uso do nome social de travestis e transexuais masculinos e femininas na UFMG resulta, entre uma série de iniciativas e debates, do trabalho de comissão instaurada há cerca de 11 meses para estabelecer parâmetros e regras internas da Universidade. O grupo também ajuda a criar regulamentação desse direito em todos os procedimentos acadêmicos no âmbito da Universidade.   Composta por professores, alunos e servidores técnicos e administrativos e coordenada pelo professor Marco Aurélio Prado, da Fafich, a comissão recebeu contribuições de ativistas transexuais e travestis.   Desde 2014, o Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) atende pontualmente às demandas relacionadas ao uso do nome social.

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