UFMG irá desenvolver drones para fiscalização de terras pelo Incra

Hoje em Dia
29/06/2015 às 16:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:41

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver um veículo aéreo não tripulado (drone) para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O acordo foi firmado na manhã desta segunda-feira (29). O equipamento vai ser utilizado para vistorias e fiscalização de uso da terra em Minas Gerais.   Sediada na UFMG, a reunião contou com a presença de pesquisadores da UFMG e de outras universidades mineiras, estudantes do curso de Licenciatura do Campo, representantes do movimento sem-terra, quilombolas e órgãos governamentais. A presidente do Incra, Maria Lúcia de Oliveira Falcón, que também é engenheira agrônoma e professora da Universidade Federal de Sergipe, explicou que o Incra passa por reestruturação, baseada no tripé cooperativismo, agroindústria familiar e tecnologia.   “Essa nova metodologia aumenta a intensidade do vínculo do Incra com as universidades e institutos de pesquisa”, enfatizou. Na reunião, coordenada pela pró-reitora adjunta de Extensão, Cláudia Mayorga, a presidente do Incra apresentou outras demandas e discutiu propostas de criação e de ampliação de parcerias com as instituições presentes.   Ao receber em seu gabinete a presidente nacional do Incra e o novo superintendente do órgão em Minas Gerais, Gilson de Souza, o reitor Jaime Ramírez comentou que a UFMG possui vários projetos para os quais a parceria com o Incra é fundamental, a exemplo do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que oferece cursos a jovens e adultos de assentamentos e capacita educadores para atuar nas escolas do campo.   Maria Lúcia Falcón explicou que o encontro na UFMG teve o propósito “não só de buscar ampliação do Pronera, com novos cursos voltados ao cooperativismo, à engenharia de produção e agroindústria familiar, mas também de desenvolver e ampliar colaborações de longo prazo”.   Segurança alimentar   A presidente do Incra também citou a demanda de desenvolvimento de novas cadeias de produção de biocombustível. “Além da mamona, a intenção é cultivar outras oleaginosas, que inclusive sejam comestíveis, para garantia da segurança alimentar”, disse a professora, destacando que ainda nesta segunda-feira o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário e Combate à Fome, vai assinar convênio com a Petrobras Biocombustível para beneficiar os assentamentos localizados no semiárido. “Também neste campo buscamos parcerias e apoio da Universidade e da Embrapa”.   Com relação à tecnologia de sensoriamento remoto, Maria Lúcia Falcón explicou que o Incra Minas Gerais será encarregado de supervisionar no país a implantação do projeto.

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